quinta-feira, 7 de abril de 2011

Luto- Rio de Janeiro.

Voltando as origens, por um motivo triste eu volto a escrever em prosa, nunca pensei que o sangue me faria escrever palavras dolorosas.
Hoje o Rio de Janeiro está em luto, ao olharmos uma flor, uma criança não tem como não chorar, não lembrar.
Hoje a realidade é conosco, tudo o que víamos pela televisão e achávamos que tal brutalidade jamais nos atingiria.
 A pergunta agora é o que faz uma pessoa jovem em suas faculdades metais perfeita fazer uma loucura como essa?
Não tem como explicar é inconcebível a idéia de tal monstruosidade, é inaceitável, dolorido, comovente, inquietante.
Vinte quatro anos debaixo da camuflagem, falta de carinho? Falta de compreensão? Falta de orientação, resultado do Bulling sofrido quando menor? Nada justifica.
O que tinham haver as crianças? Criança que foram buscar autonomia, o desejo pelo aprender, criança que foram aprende construir um mundo melhor.
Agora vemos dor e sangue, não sou nem um pouco sensacionalista, mas não posso ser indiferente a dor da mãe que ao olhar as roupas de seus meninos e meninas lembrará que eles estavam em uma escola e foram assassinados, baleados, olhem, em uma escola não era em nenhuma balada Funk onde vemos jovens armados até os dentes, na escola não, na escola a maior arma é o livro, a calculadora, a borracha, a força de vontade, estas são armas boas para combater o descaso e injustiça, a escola é recanto sagrado, na escola tiramos os sapatos é solo santo( parafraseando).
Chorei, com certeza tu também choraste, os religiosos choraram, os professores, os policiais, até a "durona Dilma", todos choramos, ao chorar não iremos nos calar jamais.
Bom poderia discorrer muito mais sobre o assunto, no entanto prefiro resumir tudo em simples frase, ‘ se parar faz parte da jornada, por favor, me deixa puxar a cordinha?’
Meus sentimentos as famílias.
Luiz Fernando Oliveira.

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