quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu.

Sempre fui obrigado aos outros obedecer
Sempre me tiraram tudo
Por fim me tiraram o que eu mais acreditava
Proibiram-me de chorar
E de comentar
Colocaram-me mascaras
Uma, duas, três...
As ultimas as mais sofridas
A máscara da tristeza,
Da dureza
Da saudade
Não sei mais quem sou
Perdi minha identidade
Ando por vagar
Sempre tudo me tiraram e essa dor eles não são capazes de tirar
Ando pelas ruas
Fui pedinte e andarilho
Hoje descanso!
Onde estou?
Não sei
Mas é claro e o sol não mais me queima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário